quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Parte II

Após os cartoons do intervalo, vou continuar a saga Leiriense...

Cronologicamente, esta aventura de hoje até foi anterior à do jantar. Mais concretamente a caminho da Câmara. (Estou a fazer um filme tipo Pulp Fiction, começo pelo fim, lol)
Ora depois de os excelentíssimos Srs Tunos se juntarem aos caloiros, lá nos começamos a dirigir à Câmara Municipal de Leiria com a intenção de ainda participarmos na recepção às tunas.
Tal como já tinha dito, e apesar das coitadas das guias já estarem á beira de um ataque de nervos, chegamos atrasados, isto porquê?
A meio do caminho, depara-mo-nos com uma estrutura em pedra com umas estátuas a meio e que albergava uma grande quantidade de água. Sim era uma fonte. O terror dos caloiros da Tuna. Ainda que houvesse uma réstia de esperança de os Tunos quererem cumprir protocolo morreu logo quando nos disseram, "descalcem-se, tirem as meias, tracem a capa e..." Não foi preciso dizer mais nada.
Confesso que com o calor que fazia até me soube bem ir molhar os pés á fonte.
A meio da nossa travessia transatlântica, um dos meus amigos, trepa o meio metro de muro que nos separava da estátua, por pura sorte estava eu sentado na berma da fonte, e resolve chamar a atenção toda para ele. Isto porque a estátua era de uma bela menina, semi-nua, e com uns fartos seios esculpidos no seu peito. O jovem, com a melhor das intenções, ou não, chama toda a gente e qual conquistador de uma montanha muito alta, dispõe as mãos á frente do peito da menina e prepara-se para tirar a fotografia de bom malandro que somos nós todos.
Estão a ver aqueles momentos que planeados não resultariam tão bem? Pois, foi o que se passou, depois de ter toda a gente, tunos, caloiros e civis a olhar para ele, no preciso instante (e acreditem, foi à décima de segundo) em que o rapaz toca na estátua, esta, numa reacção que lhe parecia dar vida, começa a jorrar água por todos os lados!!! AH AH AH! Os caloiros todos que estavam á volta ficaram molhados, uns a cair enquanto fugiam outros por estarem mesmo debaixo da enxurrada. Eu agarrado á barriga a tentar não cair para trás. A gargalhada geral de toda a gente que estava a ver a cena. Um momento Kodak para mais tarde recordar.

Acham que o moço ficou muito molhado? Enganam-se... A sorte protege mesmo os audazes. E tanta foi a audácia dele que a estátua a jorrar água para todos os lados, descrevia um arco e mesmo juntinho á estátua não caía nem uma gota. Depois de já toda a gente se ter posto a salvo de uma maneira ou de outra e já mais acalmados os ânimos! Eis que se ouve a voz do moço "Como é que eu saio daqui???" Gerando nova gargalhada geral. Ao fim de uns 2 minutos a água cessou o seu fluxo e o moço lá saiu da fonte com um sorriso malandro de quem tinha feito asneiras e se safou.

O resto vocês já sabem...

Abraços...

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