quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Operação Beja!



Este mês está complicado, muito trabalho, o estudo aperta... Mas cá estou para vos falar de mais umas peripécias...

Hoje vamos a Beja.

Tenho muito boas recordações de Beja, se bem se lembram da viagem ao Algarve (aquela em fiquei 63 horas sem dormir), conheci lá uns tunos de Beja, tinham ido ver o Fartuna e depois de umas cervejas bem fresquinhas e de terem visto a nossa actuação foi o suficiente para nos levarem a Beja para o III FiTAL Pax Julia.

A aventura começou sexta á noite com uma participação no Cantunices, e festa no mitico Ribeirinha.

A saída registou-se por volta de madrugada, já não sei precisar as horas, em três carrinhas de nove lugares. Devidamente identificadas com cartazes que diziam: "Operação: Beja". Não obstante a "alegria" que trazíamos do ribeirinha, era imperativo as carrinhas além de tunos, caloiros e instrumentos, levarem "néctar". Além destes suplementos e como tunos bem preparados que somos levamos uns Walkie-talkies para comunicação entre carrinhas!

Com algumas paragens não planeadas por notório mal estar de alguns caloiros a viagem até foi boa! Cantoria, rallyzada, formula 1 das furgonetas, houve de tudo (Não admira o mal estar de alguns). Chegamos a Beja ainda de Noite, e fomos directos ao hotel.

Na recepção e enquanto se procedia à distribuição dos quartos, deparamo-nos com um casal recém casado que resolveu passar lá a noite de núpcias. Fomos dormir. A meio do que restava da noite começamos a ouvir umas pancadas valentes a vir do quarto de cima! Nem fui ver o que se passava porque associei imediatamente ás núpcias do casal.

Mas, fui precipitado e culpabilizei as pessoas erradas. Vim a descobrir que um dos caloiros estava em tal estado de graça com o senhor Deus Baco que passou a noite a deixar-se cair na cama. Passo a visualizar. Punha-se de pé aos pés da cama e deixava-se cair... Durante pelo menos hora e meia... Que coladela...

O sábado decorreu agradavelmente, convívio entre tunas, rever amigos, o costume! À noite no Festival fomos os segundos a tocar, coisa que me agrada porque vou mais cedo curtir... Lá para a uma da manhã ainda decorria o festival e deu-nos a fome. O caloiro da moda (Há sempre um caloiro a quem a gente acha piada durante uns tempos) foi mandatado de ir desenrascar comida! A praxe era, não ter de gastar um tostão, é uma tarefa complicada, mas...
O moço surpreendeu tudo e todos quando, depois de ter desaparecido por uns cinco minutos, voltou para a nossa beira e trazia com ele um tabuleiro daqueles grandes de padeiro cheiinho de croissants! Obviamente inquirimos ao moço onde ele tinha ido desencantar os croissants e ele disse que tinha pedido à malta que estava na barraquinha das cervejas e que estes como não os vendiam, lhe tinham dado. Teve algum mérito!

Acabado o festival, a hora era de disconight, claro que como éramos profundos conhecedores de Beja, achamos melhor pedir direcções a umas meninas que tinham ido ver as tunas. Foi sorte, também iam para lá! A discoteca era algo engraçada, tinha várias divisões onde passavam estilos de música diferente, nada de novo não fosse o facto de esta ser pequena para isso.

No Domingo e após uma manhã refastelados na cama fomos ao churrasco do porco que nos haviam preparado. Por preguiça e aproveitando a mão de obra existente os tunos não saíram das carrinhas e os caloiros eram enviados para a frente de batalha para nos trazer os manjares deliciosos. Como até somos inteligentes (Dizem), montamos uma verdadeira operação, digna das mais altas patentes da CIA! Aproveitámos os walkie talkies e comunicávamos directamente para a frente de batalha os pedidos de alimento para os generais da tuna!

A viagem de volta deve ter corrido bem porque adormeci e só acordei no Porto.

Abraços a todos...


domingo, 28 de novembro de 2010

Travanca

Para quem não sabe Travanca fica perto de S. Maria da Feira.

Tudo começou quando a minha alma gémea me começou a tentar desviar de um Sporting-Porto, em particular o de ontem à noite, para ir ver tunas. Tentativas infrutíferas pois como é o mote deste blog, eu não gosto de ver tunas. Contudo, fez-me ver que iriam lá estar amigos meus, e que eu me iria divertir. Em abono da verdade, obrigado por insistires Tatiana, foi muito boa a noite.

Saí do trabalho ás 20h. Jantei qualquer coisa rápida, e segui caminho. Um frio de rachar, e ao fim de meia horita lá cheguei eu ao Centro Paroquial de Travanca! Onde estava um cheirinho fabuloso proveniente de um porquinho no churrasco! Azarito, tinha comido à pressa e sentia-me cheio. Depois de encontrar a Tatiana e os amigos foi tempo de umas breves musiquinhas pois eles iriam tocar em segundo. A Tatiana abria e fechava o Festival pois a tuna dela estava como extra-concurso. Nem tive tempo para ver a primeira parte pois já não via a malta da TAIPAM há uns tempitos e mitrei-me logo a ir a palco com eles! EH EH EH! Quem os conhece sabe bem que foram os primeiros a fazer a festa!

A actuação correu bem, para mim melhor ainda, pois apesar de conhecer as musicas deles só cantava em playback. Já era um orgulho estar com eles, não ia estragar a actuação. Vou fazer uma chamada de atenção para o facto de o ensaiador deles ser um dos meus grandes amigos e estávamos os dois a gozar imenso o tempo de palco. (Afinal, somos os dois fundadores da Antituna, lol)

Finda a actuação este vosso amigo ainda tentou ir para os corredores tocar mais umas modinhas, mas como devem imaginar, ouvia-se tudo na sala e por isso tivemos de conter o nosso ímpeto. Não foi muito mau, deu para meter a conversa em dia, beber uns copos e já alegres fazer asneirada valente.

A Atituna, a tuna da Tatiana ia fechar o festival enquanto o júri deliberava. Eu e o Mijú, insaciáveis ddo pouco tempo de brincadeira em cima do palco, fomos ver a actuação delas para a parte de trás do palco. Até aqui nada de mais, mas num acesso temporário de loucura resolvemos entrar em cena, e passar por trás das meninas que estavam a actuar com um sorriso rasgado e a andar de lado! EH EH EH! Haviam de ver as caras delas quando se aperceberam que estávamos a passar por trás delas. Algumas só repararam depois de ouvirem a TAIPAM a puxar por nós em vez de por elas!

Passamos no intervalo entre músicas para não atrapalhar, não somos assim tão mauzinhos...

Insatisfeitos, na ultima musica delas, e desta vez a meio pois a musica é mais alegre e convidava a estas brincadeiras, descobri uma escada e fiz o Mijú aparecer por cima do cenário, a acenar ao público! Mais uma vez com a ajuda da TAIPAM!

Claro que finda a actuação levei um puxão de orelhas "simpático" das meninas! Mas se pudesse fazia as mesmas cenas outra vez...

Não era muito tarde, mas como ia trabalhar hoje, despedi-me de todos e voltei ao lar com a minha mais-que-tudo, não sem antes termos ficado 15m á espera que o gelo derretesse no vidro do carro, lol...

Como podem ver ao fim de muitos anos, ainda faço asneiradas! ;)

Travanca ganhou um marco no mapa!

Abraços a todos...


Madeira - Cinco dias com Deus Baco - Dia 5

Domingo

O dia de regresso, ainda em muito mau estado devido ás muitas horas em estado alcoolicamente alegre... Custou levantar, voltar para o aeroporto e partir. Apenas alguns, os outros ainda teriam direito a uma visita ao outro lado da ilha.

Viagem calma, de registar apenas o comentário da hospedeira ao sairmos do avião: " È o primeiro vôo com estudantes em que toda a gente bebeu coca-cola" ;)

Abraços...

sábado, 20 de novembro de 2010

Madeira - Cinco dias com Deus Baco - Dia 4

Sábado

O despertar algo conturbado, a sexta foi meio destrutiva... Até admira como me lembro de tanta coisa, de certeza que perdi algo pelo meio...

Sábado, dia livre até ao jantar, fomos os três passear... De manhã, surgiu a ideia de subir ao morro de teleférico e descer de cadeiras... Dito e feito, entretanto fomos descobrindo a cidade (o que faltava) pois o teleférico ainda era um bocado longe, chegados lá, embarcamos na caixota, que abanava por todos os lados.

Eh eh! A meio do caminho ouvimos 2 tiros, pelo que ainda nos preocupámos um bocado que o desporto mais radical do Funchal fosse o tiro ao teleférico, mas felizmente não devia ser para nós os tiros...

Depois de uns vinte, trinta minutos, não me lembro bem, chegamos ao cimo, tratamos de ir descobrir onde eram as cadeiras para descer. Mas, só desciam até meio. O que implicava mais ou menos 2km a pé. E além disso eram caras, 15€ por pessoa, resolvemos dar meia volta e descer pelo mesmo caminho...

Fomos almoçar ao mesmo restaurante do dia anterior, e depois de um bom repasto, descobrimos que ia haver um rally de carros clássicos durante a tarde... Após pouco tempo de caminhada descobrimos uma esplanada mesmo numa das ruas onde iria passar o rally...

Foi uma tarde bem passada a ver e a aplaudir as máquinas que passavam... A meio já aplaudíamos também as meninas que passavam... No final já aplaudíamos as meninas mesmo que não passassem carros. EH EH EH!

Fomos ter com o resto da tuna à pousada, onde descansámos durante uma horita. E pouco depois partimos para o jantar, na cantina da universidade...

Depois, o encontro... Uma actuação fenomenal a todos os níveis, correu mesmo bem... Há dias assim... O público adorou, foi o mais importante, a beleza dos encontros é não haver prémios, assim a descontracção é maior e as coisas correm melhor... Descobrimos que na ilha da Madeira as flores também andam... E a noite foi passada em muito bom ambiente a recitar poemas (Eram as letras das músicas de serenata! Eh eh eh!) às flores que deambulavam pelo Funchal, e a beber poncha nos mesmos bares onde tinha sido a recepção ás tunas... Música, brincadeiras, etc...

Lembro-me de de me deitar (outra vez) lá para as 6h da manhã, já nascia o dia...

Amanhã, a despedida...

Abraços...

Madeira - Cinco dias com Deus Baco - Dia 3

Sexta-feira

Depois de uma merecida folga, volto para vos contar o que se passou na sexta-feira.

Por motivos de força maior, levanta-mo-nos cedo (10h30) para tomar a banhoca e deixar o quarto livre para a senhora da limpeza... Desta vez falamos com as guias e como o almoço era na cantina, resolvemos conhecer um pouco melhor a cidade e almoçar num restaurante ás nossas custas...

Dirigi-mo-nos ao centro, descobrimos um restaurante com pinta, e regozija-mo-nos com o pastar excelente, bem regado como manda a etiqueta...

As actividades do dia eram poucas, apenas uma visita ás casas de vinho da Madeira... Não muito diferente, mas não melhor que o nosso vinho do Porto...

Chegamos antes da hora combinada com a organização (é estranho, eu sei...), mas a senhora, muito simpática fez-nos uma visita guiada e deixou-nos à vontade no salão de recepção aos visitantes. Senta-mo-nos numa mesinha, e com tempo ainda e com os instrumentos à mão, só podia resultar numa alegre cascata de musica, que não parava de jorrar.

Assim como o vinho, as senhoras trouxeram-nos dois cálices a cada um com duas variedades de vinho da Madeira. Nós a poupar para fazer render, não tocávamos nos cálicezitos, pois ainda viria o resto das tunas. Iamos ficar ali bastante tempo e tinhamos que fazer render o peixe.

Mas... não aguentamos, e durou apenas 15minutos a poupança. Pronto, havíamos de poder ir a algum boteco assim que as tunas chegassem... Eis que... As meninas nos trazem outra dose... Um sorriso rasgado na cara de cada e continuamos a tocar. Dez minutos depois, outra dose... Ui! Não sei se era alegria, se vontade, ou efeito do vinho não paramos de tocar, óbvio, né?

Lá perguntei à menina, porque nos estava a trazer mais doses. A resposta foi: São os turistas, estão a pagar tudo! Meninos!!! Só faltou fazer formação, até já se fazia esquema de estandarte, como éramos convidados não estendemos nenhuma capa no chão, mas desconfio que tinhamos pago a nossa estadia extra e noitadas se o tivéssemos feito...

Entretanto chegam as outras tunas, muito pasmados com o que estava a acontecer, e ainda foram servidos também ás nossas custas... A gerente já oferecia também, lol...

Como estarão recordados dos posts anteriores, nesse dia chegava o resto da tuna vindos do Porto... Mal chegaram, nem tiveram hipóteses de arriar as malas, foram logo para lá e juntaram-se à festa, estava eu e o maninho (mais o maninho que ainda era caloiro) a tratar de guardar alguma bebida par o terceiro maninho. Quando o jovem chega é logo presenteado por um tabuleiro cheio de cálices, lololol, as tunas cantavam, parecia uma festa autêntica, dos melhores ambientes possíveis num encontro de tunas.

Os tabuleiros não paravam, e o maninho explicou-nos que era a gerente que estava a dar-lhe colheitas diferentes para experimentar... O brinde era feito a dois copos, e era desta maneira "Este é doce, este é meio seco". E provávamos cada um, Aquilo vinha aos tabuleiros, tinhamos que inventar uma forma de os beber! Era inacreditável, mas não deve ter ficado a perder dinheiro pois a casa estava cheia...

Eram já 18h, e fomos à pousada onde tínhamos guardado o nosso plano para deixar o moço que tinha chegado de rastos, já descrito anteriormente... Ele ainda estava meio abananado com a recepção, pegamos em instrumentos e fomos para a varanda do quarto, que dava para a entrada da pousada, só os três e com o "lanchinho" a manter-nos na senda de cantoria, para a rua, não havia problema, as pessoas passavam, fiacavam a olhar, riam, acenavam e continuavam o seu caminho... A tuna começa a chegar ás pinguinhas, e pouco a pouco começaram-se a juntar a nós, quando demos por ela, a varanda estava cheia e já se faziam serenatas ás meninas que passavam na rua, em sentido invertido... Lol, nós à janela e elas na rua...

Não havendo, mais actividades, fomos jantar desta feita à cantina, onde colei o pistão a falar inglês com uma luso-descendente (que falava muito bem português) da Lusocantuna, a tuna mista canadiana. (Podia-me ter dado para pior, podia ser francês...)

Como "já" era hábito, descemos a rua e fomos apresentar o "Santinho" ao terceiro maninho... Não foi preciso muito para ficar adepto, sangria a 5€ o litro. Esqueci-me de dizer que vinha sempre acompanhada de um pratinho de tremoços com tempero típico, daí a nossa preferência, o melhor foi os olhinhos do menino quando provou a poncha, até pagou outro jarro, eh eh eh...

01h da manhã e decidimos ir à disconight, sexta-feira, noite brasileira no casino... Ok, á falta de mais opções lá fomos nós aos "S" pela rua fora, era uma ladeira comprida e a subir, e o que valeu os passeios eram largos, lol.

Tinham-nos avisado previamente que não gostavam muito de pessoal trajado na noite e que muitas vezes barravam a entrada nas discotecas, mas... A cena que se passou á entrada foi a seguinte: Ao descer a rampa a meio do casino para o nightclub, encontravam-se dois seguranças, daqueles que davam para armário da roupa lá em casa, e um fulano que depreendo deveria ser o porteiro. Ia eu à frente porque já conhecia o sitio e o fulano estende-me a mão tendo na outra os cartões de consumo. Como sou bem educado, cumprimentei o senhor e segui em frente... A seguir já de cartão na mão estende-o ao segundo da fila que lhe responde "Publicidade não, obrigado" :D! O terceiro, diz-lhes "Eu estou com eles!" Não sei se eram cartões de consumo ou não, mas ninguém veio atrás de nós, mal chegamos, senti um "aperto" e dirigi-me á casa de banho. Cena cómica da noite, imaginem um corredor com uma porta a meio, virava para a direita nas duas pontas, numa delas outra porta, na outra outro corredor de acesso. A casa de banho dos homens era a do meio. Ao sair viro para um lado, que tinha a outra porta, esta da casa de banho das mulheres: devo ter perdido cinco minutos a andar de porta em porta e nunca me ocorreu ir para a outra ponta do corredor, onde aparece o maninho a perguntar que andava eu a fazer! "Estou perdido!" AH AH AH!

No nosso estado de graça, lá fomos dançar umas musiquetas. (sim, eu danço, depende é do estado!). Já de batinas e capas pousadas, e a fazer a tipica figura triste de gravata na cabeça. Devemos ter dançado meia horita e fomo-nos deslocando para a frente do palco, esquecendo os nossos trajes, mas caindo em mim alguma lucidez lembrei-me de os ir buscar para a nossa beira. Avistei os ditos pousados na berma da pista, esta fazia uma espécie de fosso para uma parte com mesas e cadeiras onde se encontravam as capas e batinas. Peguei nelas, e mal viro costas para ir em direcção aos outros dois, Alguém me agarra pelos ombros!! Assustado, olho para trás e eis que uma senhora, sim já tinha idade para ser chamada senhora me pergunta meio dramaticamente "Vocês não vão embora pois não?" R: "Não, não vamos só para ali!" (MEDO!) Depois de contar a cena aos outros achamos melhor ir embora na mesma, lol.. A banda também já estava a acabar!

Pelo caminho o repertório (eram três da manhã) era musicas dos super dragões!

Caí como um calhau na cama!

Logo à tarde conto o sábado! (digno de registo também!)

Abraços...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Madeira - Cinco dias com Deus Baco - Dia 2

Quinta-feira (rotina)

Como vocês bem sabem, ás onze horas da manhã há que deixar o quarto para limpezas nas pousadas de portugal.

Com mais ou menos alguma inércia, natural nestas andanças, levanta-mo-nos, as guias já estavam á nossa espera para nos levar para a Universidade da Madeira, para conhecermos a universidade e para almoçar também. Ainda o corpo não estava recomposto da noite anterior e já estávamos a provar um tinto na cantina da universidade.

Com pouco para fazer visto a recepção ás tunas ser ás 18h, Eu e o meu "maninho" fomos tratar de preparar uma recepção a outro tuno, a quem nós queríamos... Pôr um sorriso na cara. Só chegava sexta-feira e com esse tempinho extra fomos buscar uma garrafinha de sumo, outra de "Nectar" delicioso e uns aperitivozinhos para o dia seguinte. Ficou tudo guardado a sete chaves debaixo do beliche e fomos à recepção.

Mal nós sabíamos que a recepção ás tunas consistia numa prova de poncha nos bares do centro da cidade! E havia muitos! ;)

Depois das formalidades, hora de jantar, na cantina da universidade novamente. Confesso que não era grande espiga, como muitas outras por esse mundo fora.

Seguidamente seguiu-se, uma actuação. Onde? No Copa cabana! Nosso conhecido já da noite anterior.

Uma actuação muito divertida, correu muito bem e como as bebidas nos nightclubs são um kito mais caras, despedi-mo-nos de todos, convencendo alguns a vir connosco para o Santinho, o barzito da marina.

A noite foi divertida com músicas e muita sangria e poncha! Depois de fecharmos o bar, a volta á pousada que implicava subir uma rua íngreme e que com a companhia de Deus Baco se torna mais difícil do que parece...

Um dia rotineiro de um bom encontro de tunas...

Abraços...

Cenas do próximo capítulo:

"Este é seco, este é meio doce...", "Temos uma coisa à tua espera na pousada...", "Vocês não se vão embora pois não?"

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Madeira - cinco dias com Deus Baco

Durante os próximos dias vou recriar a minha primeira estadia na Madeira! A ideia é contar o que aconteceu em cada dia, sendo que o primeiro e o ultimo serão mais pequeninos. Foi uma aventura digna de registo e das melhores viagens que já fiz com a Tuna.

Quarta-feira

Como é lógico esta estória começa no aeroporto onde já de malas prontas e devidamente trajados nos remetemos ao avião. As brincadeiras do costume a meter medo aos caloiros que nunca tinham voado. Como o vôo era de duas horas e meia serviam um lanchinho, mas como este foi muito pesado (estou a ser sarcástico!) lá tivemos de muito gentilmente pedir ás hospedeiras um digestivozinho, na realidade uns três ou quatro, para fazermos a viagem mais descansadamente.

Chegados à Madeira, já minha conhecida de outras andanças, fomos logo recebidos e encaminhados para a pousada de juventude do Funchal, é importante mencionar que está muito bem localizada pertinho da marina onde há uns barzitos fabulosos.

Quartos distribuidos, malas desfeitas, faltava saber o mais importante: onde íamos jantar? Esqueci-me de mencionar que alguns de nós, incluindo eu logicamente, fomos um dia mais cedo para abrir caminho aos outros! Mas, conforme eu dizia, faltava saber onde íamos jantar pois não estava nada previsto pela organização para esse dia. Depois de indagar os tunos nativos que ainda estavam connosco depois de nos receberem, descobrimos que no Copa cabana, nightclub do casino do Funchal era dia de buffet brasileiro. Basicamente feijoada, a 5 euros!

Ninguém recusou, obviamente, e lá nos dirigimos ao sitio. Salgadinha como deve ser, mas com as bebidas tão caras que nos limitamos a encher o estômago, regado apenas com um copito de vinho ou uma cerveja, mas satisfeitos pelo manjar.

Havia agora outro problema: descobrir a noite no Funchal. Dirigimo-nos á marina, onde descobrimos "O Santinho", o bar que se viria a tornar a nossa sede de operações para o resto da estadia. Com jarros de sangria de litro a 5 euros, logo me juntei a outros três amigos para formar uma sociedade temporária. A ideia era, para não deixar aquecer a sangria, cada um pedia um jarro à vez sendo assim renovada a frescura da sangria. No fim dos quatro jarros, e para arrematar antes da ida à disco, um quinto jarro para os quatro, mas desta feita, um jarro de uma das bebidas mais viciantes que conheço: poncha! Meus amigos, aquilo era docinho, mas trepava de uma maneira.

Descobrimos que a noite da mulher á quarta era na "Vespas" mas quando chegamos lá aguentamos 15 minutos porque mulheres eram poucas.

Amanhã continua...

Abraços...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

63

Sexta-feira

7h30 - Acordar, preparar o traje e a trouxa, pegar no carro e ir para as aulas.

8h10 - Primeira aula

12h30 - Almoço no ISEP

13h30 - Sala da Tuna, começar a preparar a viagem!

16h - Trajar!

17h - Chega o autocarro!

18h - Partida!

19h30 - Portagem dos carvalhos! (Sim, demorou 1h30 para fazer 16km)

22h - Paragem para jantar!

Sábado

05h30 - Chegada a Faro para o terceiro Fartuna!

05h35 - Fomos fechar o B.A! (Bar da Associação)

07h - Hora a que saímos do B.A!

07h30 - o Primeiro café a abrir na cidade de Faro teve a honra da nossa visita. (Graças á aventura anterior, Cervejas e pães com manteiga!)

09h30 - Primeira tentativa de ir para a Residencial, sem sucesso apesar dos esforços da organização! Estava marcado check in ás 12h e tinha que ser mesmo ás 12h) Pelo menos guradarm-nos instrumentos e malas numa salinha.

10h - Praia! Trajados claro!

11h30 - Segunda tentativa de ir á residencial, com sucesso, não sem antes nos terem dito que não queriam lá tunas do Porto! A ultima que lá tinha estado tinha sido terrivel! Tudo sanado, até fomos tratados melhor quando dissemos, "não somos do Porto, somos do ISEP!" R: "Então não há problema nenhum, vamos la distribuir os quartos!" LOL

12h - Banhoca! Largar a mala no quarto! Telefonar para casa! Coordenar as tropas para o almoço!

13h30 - Saída para almoço na Universidade do Algarve!

14h30 - Almoço!

15h30 - De volta ao centro de Faro para Passa-calles!

16h - Passa-calles... Conhecemos umas vendedoras muito simpáticas ao entrar por uma loja a dentro!

17h30 - Paragem numa esplanada em frente ao teatro, onde iamos tocar!

19h - De volta á Universidade para jantar!

20h30 - De volta ao Teatro, um ambiente fabuloso a que Faro já me habitou (um abraço aos amigos de lá!).
Pelo meio tocamos, travei conhecimento com amigos de Beja, (mais tarde levaram-nos lá, mas isso é outra estória!). Se bem se lembram na altura, estava na moda o Big Brother, no qual tinha participado um rapaz da Versustuna! Claro que o chateamos a noite toda a mandar os caloiros de 5 em 5 minutos ir pedir autógrafos! (Desculpa, Fernando!)

Em resumo um Festival como eu gosto em que o convivio foi avassalador!

Domingo

02h30 - Fim do Festival. Siga para a Disconite! Paragem obrigatória nos barzinhos primeiro. Esta foi a minha primeira vez em Faro, mas sei por experiência própria que a Discoteca ainda é a mesma!

07h30 - Ida á residencial para acordar quem dormia! Estava chato, já iam 48horas sem dormir! Reorganizar tropas pois iamos voltar na RENEX! (devia ganhar uns cobres pela publicidade!) No meio da confusão, faltava um caloiro! Ligamos para o telemóvel, nada! Ligamos para malta da organização! Nada! Lá descobrimos que o moço tinha tido sucesso com uma menina e que provavelmente estaria com ela! Deixamos-lhe dinheiro para o bilhete e siga parta o Porto!

08h00 - Chegada áo terminal de autocarros! Comprar bilhetes!

08h30 - Saída de Faro! Não consigo adormecer em autocarros, pelo que fiz a viagem toda acordado!

13h - Chegada ao Largo do Rato em Lisboa para troca de camioneta! E acontece uma das melhores cenas da viagem... Lembram-se de termos sido muito bem recebidos na residencial? Pois a dona era um bocadinho chata e tinha-nos feito a vida negra!
Pois! Acreditem que não foi intencional, mas quando meti a mão ao bolso para ir buscar dinheiro para almoçar encontrei... a chave do quarto! LOLOL! Foi a gargalhada geral, com toda a gente no terminal a olhar para nós como se fossemos malucos!

17h - Saída (Finalmente!) para o Porto!

20h30 - Chegada ao ISEP!

21h00 - Chegada a casa!

22h30 - Depois do jantar, o merecido (ou não!) descanso...

E assim meus amigos, se passam 63 horas sem dormir! Escusado será dizer que na segunda me levantei ás 17h30!

Abraços!...

P.S. - Terça-feira

Hora incerta - Chegada do caloiro desaparecido ao Porto!...

domingo, 31 de outubro de 2010

Almada

Uma viagem incrível!!!

Um tuno nosso, já engenheiro e a fazer obra, tinha lá na obra um profissional da construção civil (vulgo trolha) que fazia a alegria do pessoal. Tinha prometido que um dia levaria o homem a uma actuação da Tuna.

Melhor ainda foi a uma deslocação de fim de semana.

Como sempre, bem apetrechados para a viagem (3 garrafões de vinho), partimos numa sabado de tarde. Durante a viagem travamos conhecimento com o senhor, muito simpático. Com o seu bigode farfalhudo á verdadeiro tuga. Agarrou-se a um dos garrafões (surpreendentemente :) ) e lá foi a cantar a viagem toda "Quando... você vem com essa cara...". A principio tinha piada, mas foi a viagem TODA!

Chegamos, a Almada e como naquele tempo não existia a moda dos (terríveis) passa-calles, fomos como é óbvio, para a praia... Tínhamos de conhecer a costa da Caparica, tão mítica na música dos Peste & Sida. depois de um fim de tarde na praia desloca-mo-nos para o sitio combinado para o transporte nos vir buscar. Nisto o homem ainda agarrado ao garrafão começa a meter-se com alguns de nós. Pelo meio começa a pedir lume e não vendo gorado o seu objectivo, começa, a trepar a um poste, com uma rapidez fulminante devo dizer para pedir lume ao lampião! :) Toda a gente ria a gargalhadas soltas com o artista.

Fomos jantar, tocamos, a alegria do costume, o homem maravilhado com tudo! Sempre ao nosso lado e ainda agarrado ao garrafão!

Mais uma peripécia da viagem logo a seguir ao Festival. Como nestas coisas o transporte tem de dar para todos, fomos com mais tunas na camioneta. Para minha surpresa começam a cantar um original nosso com ligeiras modificações na letra para se adequar á sua região. (mais tarde alguém me disse que os antigos magisters das duas tunas se davam muito bem é que foi aceite a brincadeira). Hoje orgulho-me de ser um grande amigo dessa tuna. Fazendo muitas vezes quilómetros e quilómetros para estar com eles.
Continuando, o tuno que era chefe do homem entra muito chateado pelo autocarro dentro e diz alto e a bom som que a musica deve ser tocada de outra forma! O melhor foi ver o homem a saltar as cadeiras todas da mesma forma ágil que com que tinha trepado o lampião e muito zangado porque o "engenheiro" dele também estava. Infrutifero porque não sabia a quem se virar, apenas saltava de cadeira em cadeira. Cómico no minimo!

Seguiu-se a disco night habitual e o homem muito contente lá dentro porque e cito "Com este cartão (credencial) entro em todo o lado!". Mostrava o cartão a toda a gente e dizia muito orgulhoso que o "engenheiro era o maior". Foi sem duvida o elemento mais caricato do festival. O pessoal de Almada ainda hoje deve estar a pensar quem seria o cromo.

Ainda na disco, o homem vira-se para a miúda do bar e sai-se com um dos melhores piropos dignos de qualquer profissional do seu ramo. "Eu só queria 5 minutos de amor contigo!" QUem não gostou foi o namorado que estava ao lado, retiramos estrategicamente o homem para a nossa beira e como é óbvio tomamos nota dessa importante lição de balada da noite para o futuro! LOLOL

Alguns foram dormir, outros ficaram! Eu fui "tentar" dormir, porque alguém teve a infeliz idéia de colocar um tuno no nosso quarto. Que tinha avisado que se alguém falasse havia "brincadeira". Claro que há sempre um irreverente quando tocado pelo néctar do Deus Baco, e acreditem que o tuno foi muito paciente, mas o moço não se calava. Teve como prenda ir para a varanda contar as antenas todas da margem de Lisboa. AH! Estávamos alojados na pousada de juventude que fica perto da ponte 25 de Abril, mesmo junto ao rio e com uma vista muito boa de Lisboa. Por incrível que pareça parecia resultar pois a contagem era qualquer coisa do género "uma, duas, três... quatro... Já me perdi vou ter que começar de novo". Isto repetiu-se durante meia hora até que adormeceu... LOL e eu ainda acordado. Levanta-mo-nos e após chegada do resto da Tuna fomos tomar o pequeno almoço a um cafezito, onde começou uma tradição secular (sim, isto passou-se no século passado, portanto já é secular). Toda a gente a pedir leitinho, café e torradinhas ou bolinhos e quando a menina pergunta ao homem o que ele queria, este responde-lhe: "Uma cerveja e um pão com manteiga!!!" AHAHAHAHAH!

Devo confessar que foi uma lição importante e que até aparecer o guronsan, me safou de muitas dores de cabeça.

Por isso se algum dia alguém da vossa tuna vos disser que vai levar um trolha a uma viagem convosco, aproveitem bem, aprende-se muito... Ou não!!!

Abraços!!!



quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Parte II

Após os cartoons do intervalo, vou continuar a saga Leiriense...

Cronologicamente, esta aventura de hoje até foi anterior à do jantar. Mais concretamente a caminho da Câmara. (Estou a fazer um filme tipo Pulp Fiction, começo pelo fim, lol)
Ora depois de os excelentíssimos Srs Tunos se juntarem aos caloiros, lá nos começamos a dirigir à Câmara Municipal de Leiria com a intenção de ainda participarmos na recepção às tunas.
Tal como já tinha dito, e apesar das coitadas das guias já estarem á beira de um ataque de nervos, chegamos atrasados, isto porquê?
A meio do caminho, depara-mo-nos com uma estrutura em pedra com umas estátuas a meio e que albergava uma grande quantidade de água. Sim era uma fonte. O terror dos caloiros da Tuna. Ainda que houvesse uma réstia de esperança de os Tunos quererem cumprir protocolo morreu logo quando nos disseram, "descalcem-se, tirem as meias, tracem a capa e..." Não foi preciso dizer mais nada.
Confesso que com o calor que fazia até me soube bem ir molhar os pés á fonte.
A meio da nossa travessia transatlântica, um dos meus amigos, trepa o meio metro de muro que nos separava da estátua, por pura sorte estava eu sentado na berma da fonte, e resolve chamar a atenção toda para ele. Isto porque a estátua era de uma bela menina, semi-nua, e com uns fartos seios esculpidos no seu peito. O jovem, com a melhor das intenções, ou não, chama toda a gente e qual conquistador de uma montanha muito alta, dispõe as mãos á frente do peito da menina e prepara-se para tirar a fotografia de bom malandro que somos nós todos.
Estão a ver aqueles momentos que planeados não resultariam tão bem? Pois, foi o que se passou, depois de ter toda a gente, tunos, caloiros e civis a olhar para ele, no preciso instante (e acreditem, foi à décima de segundo) em que o rapaz toca na estátua, esta, numa reacção que lhe parecia dar vida, começa a jorrar água por todos os lados!!! AH AH AH! Os caloiros todos que estavam á volta ficaram molhados, uns a cair enquanto fugiam outros por estarem mesmo debaixo da enxurrada. Eu agarrado á barriga a tentar não cair para trás. A gargalhada geral de toda a gente que estava a ver a cena. Um momento Kodak para mais tarde recordar.

Acham que o moço ficou muito molhado? Enganam-se... A sorte protege mesmo os audazes. E tanta foi a audácia dele que a estátua a jorrar água para todos os lados, descrevia um arco e mesmo juntinho á estátua não caía nem uma gota. Depois de já toda a gente se ter posto a salvo de uma maneira ou de outra e já mais acalmados os ânimos! Eis que se ouve a voz do moço "Como é que eu saio daqui???" Gerando nova gargalhada geral. Ao fim de uns 2 minutos a água cessou o seu fluxo e o moço lá saiu da fonte com um sorriso malandro de quem tinha feito asneiras e se safou.

O resto vocês já sabem...

Abraços...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Não gosto mesmo nada de ver Tunas!!!

Criei este blog para todos aqueles que fazem parte do mundo das tunas pelo convívio, pelos amigos, pelas "amigas", pelos copos ou por outro motivo qualquer. Vou procurar partilhar com todos as experiências divertidas vividas por mim com a minha mulher, sim, também faz parte do fenómeno activamente, demasiado ás vezes, e com os meus amigos.

O titulo é parcialmente enganador pois, sendo eu um tuno há muitos anos, gosto genuinamente deste nosso mundo de tunas, apenas gosto mais de estar no bar ou nos corredores do que a ver as outras tunas e tenciono mostrar-vos como isso pode ser muito divertido. Deixo-vos com a primeira estória...

Ano Zero:

O Caloiro

"Os ensaios da tuna são ás quartas, ás 21h30!" Este foi o meu primeiro contacto com o meu futuro. Devo dizer que tendo entrado na segunda fase, acabei por ir a um ensaio da tuna antes de de ir a uma praxe do curso! O meu ano de candidato á tuna pautou-se por carregar instrumentos, (profissionalizei-me rapidamente) e aprender as músicas, o que graças á bagagem de 8 anos a tocar cavaquinho foi rápido. Não é muito divertida esta fase nas tunas pois não? Até porque ainda andamos a descobrir este mundo!

Ora é precisamente nesta fase que começa a aventura que hoje partilho convosco, numa alegre viagem a Leiria, onde tocaríamos num festival. A viagem correu bem, feita numa camioneta da rede expresso, ou seja não teríamos transporte lá, ficamos á espera que nos viessem buscar á estação de autocarros. Um antigo tuno nosso, que vive lá veio ter com a tuna e levou os tunos para o tasco mais próximo e ficamos nós a tomar conta de instrumentos.
Passado umas duas horas chegam, finalmente, as guias. Histéricas, pois eram 17h30 e tinhamos que estar na câmara para o protocolo de recepção ás tunas ás 17h! Lá vou eu a correr chamar a malta ao tasco! Valeu a pena que ainda bebi uns finos e lá fomos para a recepção.
Para nosso espanto a recepção tinha acabado, ainda assim a Presidente foi simpática e levou-nos a conhecer a câmara.
Posto isto as guias levaram-nos para a residencial antes de irmos jantar, havia ainda uma recepção no Teatro onde seria o festival, á qual nós faltamos (foi um fim-de-semana exemplar no que diz respeito a protocolo), e ao fim de meia hora de caminhada lá chegamos (relembro que não tinhamos transporte). Como faltamos á recepção fomos directos para a cantina. Fomos os primeiros a jantar, (foi a recompensa por faltar ás recepções todas) e quando acabamos estavam as outras tunas a chegar.
Estavam alguns de nós cá fora á espera, quando reparamos que a porta da cantina estava segura por um bloco rudimentar de granito (vulgo paralelo), e sendo nós ainda caloiros á descoberta do mundo, lá demos um pontapé no objecto, tendo como consequência o fecho da porta que este segurava.
Agora vem a parte fixe, quando o resto das tunas acaba de jantar, começam a vir para fora também. Mal eles sabiam (nem nós) que a porta se trancava automaticamente. Começamos a achar piada com os esforços de toda a gente em tentar abrir a porta, de risos leves passou a pequenas gargalhadas quando do lado de fora alguém fez sinal que não era aquela porta, mas sim uma ao lado, toda a gente se desloca para a nova saída e eis que... Estava trancada!!! Fomos mauzinhos mas confesso que foi divertido ver toda a gente a andar de um lado pró outro sem sucesso. Calma, há mais... Aparece uma funcionária lá dentro, muito chateada pela porta fechada, e com um molho de chaves começa a tentar abrir a porta. Sem efeito, já as gargalhadas eram fortes e a mesma funcionária resolve ir dar a volta e sair para tentar abrir a porta por fora. Mais uma vez, pasmem-se... A porta não abria!!!
Finalmente caí ao chão agarrado á barriga quando alguém disse: "Pronto, ganhamos o festival por falta de comparência das outras tunas!" Normalmente não seria suficiente para perder as forças, mas já estávamos naquela situação há meia hora.
Pouco depois, alguém teve a ideia milagrosa de levantar o trinco interior da porta. Buahahahahahah!

Não ganhamos o festival, mas ainda houve mais aventuras durante o fim de semana, fica para a próxima!

Abraços...