quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Madeira - cinco dias com Deus Baco

Durante os próximos dias vou recriar a minha primeira estadia na Madeira! A ideia é contar o que aconteceu em cada dia, sendo que o primeiro e o ultimo serão mais pequeninos. Foi uma aventura digna de registo e das melhores viagens que já fiz com a Tuna.

Quarta-feira

Como é lógico esta estória começa no aeroporto onde já de malas prontas e devidamente trajados nos remetemos ao avião. As brincadeiras do costume a meter medo aos caloiros que nunca tinham voado. Como o vôo era de duas horas e meia serviam um lanchinho, mas como este foi muito pesado (estou a ser sarcástico!) lá tivemos de muito gentilmente pedir ás hospedeiras um digestivozinho, na realidade uns três ou quatro, para fazermos a viagem mais descansadamente.

Chegados à Madeira, já minha conhecida de outras andanças, fomos logo recebidos e encaminhados para a pousada de juventude do Funchal, é importante mencionar que está muito bem localizada pertinho da marina onde há uns barzitos fabulosos.

Quartos distribuidos, malas desfeitas, faltava saber o mais importante: onde íamos jantar? Esqueci-me de mencionar que alguns de nós, incluindo eu logicamente, fomos um dia mais cedo para abrir caminho aos outros! Mas, conforme eu dizia, faltava saber onde íamos jantar pois não estava nada previsto pela organização para esse dia. Depois de indagar os tunos nativos que ainda estavam connosco depois de nos receberem, descobrimos que no Copa cabana, nightclub do casino do Funchal era dia de buffet brasileiro. Basicamente feijoada, a 5 euros!

Ninguém recusou, obviamente, e lá nos dirigimos ao sitio. Salgadinha como deve ser, mas com as bebidas tão caras que nos limitamos a encher o estômago, regado apenas com um copito de vinho ou uma cerveja, mas satisfeitos pelo manjar.

Havia agora outro problema: descobrir a noite no Funchal. Dirigimo-nos á marina, onde descobrimos "O Santinho", o bar que se viria a tornar a nossa sede de operações para o resto da estadia. Com jarros de sangria de litro a 5 euros, logo me juntei a outros três amigos para formar uma sociedade temporária. A ideia era, para não deixar aquecer a sangria, cada um pedia um jarro à vez sendo assim renovada a frescura da sangria. No fim dos quatro jarros, e para arrematar antes da ida à disco, um quinto jarro para os quatro, mas desta feita, um jarro de uma das bebidas mais viciantes que conheço: poncha! Meus amigos, aquilo era docinho, mas trepava de uma maneira.

Descobrimos que a noite da mulher á quarta era na "Vespas" mas quando chegamos lá aguentamos 15 minutos porque mulheres eram poucas.

Amanhã continua...

Abraços...

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